Os Valente estão sempre envolvidos em novos esquemas, mas o pior ainda está para vir. Jorge sugere a Marta que o acompanhe num assalto à farmácia. Ela aceita, mas, quando estão a roubar o dinheiro, acabam por ser surpreendidos com a chegada da polícia. Assim, em “Flor Sem Tempo”: Marta maltrata Jorge depois de ele a abandonar
Depois do assalto, quando chega a polícia, o patriarca foge a tempo. Mas as autoridades apanham a filha com o dinheiro que retirou da caixa registadora na mochila. Em seguida, os guardas levam-na para casa. Catarina estranha aquele comportamento da irmã e pergunta ao pai se não esteve envolvido, mas ele nega. E a mais nova do clã confirma.
Para fazer os filhos crerem naquela farsa, Jorge conversa à parte com Marta. “Tu deixaste-me para trás!Borrifaste-te em mim! Eu devia ter contado à polícia que a ideia foi tua!”, acusa a menina. “Desculpa, meu amor. Desculpa. Não foi por mal, mas é que nem pensei… Se o pai fosse apanhado, ia logo preso, percebes? E tu não querias isso, pois não?”, insiste o marido de Leonor.
Discussão acesa
Mas a filha continua desiludida. “Então eu que vá presa, é? Ou que vá outra vez para o lar?”, pergunta. Ele nega: “Mas não vais que o pai não deixa. Juro! Tu e os teus irmãos são as coisas mais importantes da minha vida. Pela minha saúde”, afirma ele. Mas Marta empurra-o: “Larga-me! Sou importante, mas deixaste-me para trás como se nem existisse!Deixa-me em paz!”, grita.
No dia seguinte, os irmãos estão na azáfama do pequeno almoço enquanto falam sobre a situação de Marta, que já saiu de casa. Catarina e Tozé acham muito estranho que Marta tenha tido sozinha a ideia de ir assaltar a farmácia e o irmão diz que a vai buscar à escola e tentar falar com ela.
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