É já esta sexta-feira que chega ao fim a primeira temporada de “Lua de Mel”. A mulher de Duarte não tem tido descanso e o que aí vem não será melhor. Afinal, os seus dias de liberdade estão a chegar ao fim. E é depois de assistir a um escândalo no Petisca-me, que leva a que chamem a polícia ao local e a reconheçam, que ela volta a viver em sobressalto. Sem alternativa, pede guarida a Ângela e a Lili. “Só preciso que me deixem ficar uns dias, até decidir o que fazer. Por favor, não me lembrei de mais ninguém… A polícia já sabe que estou em Penafiel, mas nunca vão desconfiar que estou aqui”, suplica. Elas acedem e Nazaré faz mais um pedido. “Preciso que alguém vá buscar a minha mochila antes que eles se lembrem de voltar ao autocarro. Tenho lá as minhas cenas, os meus disfarces, em breve a Nazaré desaparece outra vez…”. A empresária acede de imediato e a rapariga agradece, salientando: “Estou encurralada. Não consigo o dinheiro dos galegos, fui ameaçar a Verónica, mas ela em breve vai descobrir que fiz bluff, a guarda já confirmou que estou em Penafiel, porra”.
Na manhã seguinte, a mãe de Zé desabafa com Ângela que não sabe o que poderá fazer. “A tua solução está com os galegos. Mantém-te próxima deles e espera que cometam um erro e tenhas acesso ao que precisas para lixar a Verónica. Pelo que me disseste, eles não são propriamente génios do crime”, elucida a vilã. São interrompidas por Lili, que pousa a mochila. “Não acredito que vou voltar a isto… Mas falta-me a carteira”, afirma a tia de Bernardo, decidindo ser ela a ir buscá-la, devidamente disfarçada.
A AJUDA DE LEANDRO
Ao entrar no autocarro, surge Leandro, que fica surpreendido por a ver, mas logo a tranquiliza: “Tudo o que precisares contas connosco. Tramar a Verónica, ajudar-te a fugir, o que for. Já escolhemos o nosso lado e não quero que te coíbas de nos pedir ajuda”, afirma o rapaz. Ela diz-lhe que não quer envolver mais ninguém naquele esquema, quando ouvem as sirenes da polícia. “Fica calma, sais pela porta de trás, quando eu os deixar entrar aqui pela frente”, atira o cantor. E assim o fazem. Em seguida, a motorista vai até ao hotel para falar com os galegos, mas Pablo e Manu logo lhe contam que Guadalupe está muito chateada por ela ter mostrado o vídeo a Verónica e colocado em risco a segurança deles. Mal vê a rapariga, a vilã ameaça-a: “Como te atreves a voltar aqui? E porque vens assim? Me queres enganar mais uma vez, ranhosa? Sai-te daqui ou te mato!”. E ela acaba por se ir embora.
Já na mansão de Lili, Nazaré recebe uma chamada de Duarte, que lhe conta que está novamente a ser ameaçado. Desesperada, desabafa com a amiga: “Um homem abordou os meus filhos na escola e agora o Duarte recebeu uma ameaça escrita… A Verónica já está a controlar os passos deles, eu não acredito nisto, que ódio”. A empresária realça: “Se a Verónica quisesse fazer mal à tua família não se dava ao trabalho de avisar, nem de mandar ameaças, ela só quer deixar-te insegura, não a deixes fazer isso!”. Em seguida, a motorista sai disparada para ir desanuviar.
Ameaçada de morte
No hotel, Guadalupe está a falar ao telefone, quando a rapariga entra e se esconde. Acaba por ouvi-la a combinar a entrega de uma quantia de dinheiro. Fala com ela, mas, mais uma vez, a bandida nem a quer ouvir. “Queria fazer as pazes consigo. Eu só falei do vídeo à Verónica porque ela ameaçou os meus filhos. Eu sei que a senhora fazia o mesmo, ou pior, se ela ameaçasse os seus! Disse-me que tinha a Verónica controlada com a história do casamento, mas era mentira”, alega a rapariga e a espanhola acusa o toque. “Vão continuar sem fazer nada? Têm medo da Verónica?”, insiste. “Eu decido o que fazer com Verónica e quando, percebido?”, reitera Guadalupe, deixando Nazaré ainda mais chateada. Esta vai ter com Leandro, decidida a seguir a vilã e a apanhá-la com o dinheiro na mão. Antes, dá-lhe um cartão e faz um pedido: “Isto é o contacto do Duarte. Se me acontecer alguma coisa, quero que ligues para este número”. Ele acede.
Instantes depois, a espanhola está a sair do hotel com Manu e, sem que se apercebam, a mulher de Duarte consegue esconder-se no carro. Durante o percurso, Guadalupe pede ao filho que pare para ir à casa de banho. Saem os dois e Nazaré consegue escapar, com o dinheiro junto a si. Em seguida, o marido de Mel ajuda-a a entrar na editora, sem que ninguém se aperceba.
Ofegante, a rapariga entra com o saco e quando se baixa para começar a tirar o dinheiro, surge um guarda, que ordena: “Nazaré Blanco? Mãos no ar, agora! Agora!”, grita. Algema-a e Leandro pede-lhe que não lhe façam mal, quando surge Verónica, que finge não saber de nada. “Não acredito… apanharam-na. E logo aqui, na minha editora! Revistem-na, de certeza que ela tem alguma coisa com ela!”, provoca, com o cantor a empurrar o guarda para tentar libertar a amiga, mas ela pede-lhe que pare. Entretanto, chegam Valentim e Lili, que ainda ouvem a jovem a desabafar: “Deviam estar a levar aquela cabra! Roubou esta editora, incriminou-me e anda livre e solta!”. “Ela é uma fugitiva procurada!”, acusa a vilã, deixando ainda um desejo: “Espero que tenhas uma péssima estadia na prisão”. “Descansa que também vais lá parar”, grita Leandro, enquanto assiste a Nazaré a ser levada.