O jogo terminou para Débora Neves, de 38 anos, a cinco dias da grande final. A ex-concorrente de “Big Brother” foi expulsa com 57% por votos do público num confronto direto com Rui Pinheiro, que levou a melhor e foi um dos finalistas. “Honestamente, acho que não falhou nada, fiz sempre o que estava no meu coração. Não queria mesmo sair, estava preparada para continuar lá dentro mais um mês, mas teve de ser assim”, disse aos jornalistas no dia seguinte à expulsão.
Depois de ter dado um beijo intenso a Rui, no sábado, dia 25, e de este ter ocupado o último lugar disponível na final do programa, Débora faz um balanço: “O que mais odeio e mexe comigo é as pessoas acharem que foi jogo, não foi! Foi tudo muito sincero, tudo na base da diversão, da minha parte pelo menos”, afirmou. “Ali temos de passar o tempo, tínhamos muita coisa em comum, como os treinos físicos; ele é vistoso e isso dava-me uma vontade extra de me meter com ele e de o picar. Lá dentro dei-lhe muito destaque!”, diz Débora, que acredita que a relação que foi crescendo entre ambos, ao longo do programa, ajudou Rui a dar mais nas vistas.
“Estivemos tanto tempo… aquele beijo era uma curiosidade, portanto, acho que não vai passar disso. Correu bem, mas soube a pouco! O mais importante é termos ficado bem. Cá fora é que vamos ver, porque ele também pode ter esta barreira e se calhar agora querer-me conhecer melhor, ou então vai para a vida dele. Foi bom, os santinhos cruzaram-se. Vai ser uma amizade boa. Sou persistente e curiosa e aquilo deu-se, mas ficou por ali”, sublinha. “Ainda bem que consegui chegar àquele coração duro! Talvez o Rui tivesse coisas mal resolvidas cá fora.”
A ex-concorrente de Cascais não tem expectativas em relação ao personal trainer, mas não fecha a porta… “Com o Rui existe a distância geográfica, apesar de ele ter dito que gostava de se mudar para Lisboa. E, como ele disse tantas vezes, a nossa personalidade não é compatível. Mas não vou dizer que não! Se ele vier com essa vontade. Só o tempo poderá dizer. Não tenho essas respostas agora.”
O percurso no programa fica marcado pelos momentos que passou com Rui: “A nossa história está ligada. A meu ver, ele não tinha chegado tão longe, porque tem a maneira de ser dele, é mais low profile. Tem muito boa formação e sempre me deu muito apoio, tentou sempre integrar-me e tiro-lhe o chapéu por isso, mas, se não fosse esta nossa ligação, possivelmente ele já tinha saído e não tínhamos visto esta evolução dele”, diz, convicta, Débora.