O segredo em torno da morte de Augusto continua a habitar na Fraga Pequena. E o chantagista, que ninguém sabe ser Marta, vai voltar a atacar, ao exigir mais dinheiro ao grupo. Revoltada, Paula reúne todos em sua casa e comunica-lhes a sua intenção. “Nóssomos todos boas pessoas quecometeram o erro de não prestar ajuda aum traste”, começa por explicar. Hortense faz um reparo: “Não é bem assim… um de nós podemuito bem ser o assassino”. “Seja como for, nenhum de nós temdinheiro para tribunais e advogados, éprisão na certa, concordam?Há uma coisa que podemos fazer. Entregamos a única pessoa que temdinheiro para se safar e queprovavelmente, é a culpada da morte dovelho”, acrescenta a empregada. “Queres entregar a Carlota à polícia?”, questiona Gustavo. “Quero. Vamos antecipar-nos e acabarcom esta história. Fazemos uma denúnciaà polícia e contamos todos a mesmaversão: quem matou o velho Augusto foi aCarlota Pereira Espinho”, diz a irmã de Silvério. A reação dos colegas, todavia, não é a desejada, e ninguém corrobora das suas ideias, uma vez que o emprego de cada um deles depende da mãe de Mariana. “Dspedem-nos a todos. Tensmuitas ideias, mas quando chegar a horade apontar o dedo, vais ser a primeira afugir. Eu conheço-te, Paula”, atira a madrinha de Sãozinha. O irmão de Tomás sugere uma votação, mas todos mantêm a sua decisão. “Aguentámos calados, para nosprotegermos. É assim que temos decontinuar, calados e unidos! Nãoatraiçoamos ninguém, porque nenhum denós gostava de ser atraiçoado!”, reitera a idosa. Quando estão todos a sair, Anabela dá de caras com aquele encontro e acaba por revelar tudo a Fátima.
