Na mercearia, António acende velas e põe sal num copo de água quando, de repente, surge Sôtor à porta, agora em versão guru, completamente diferente do que era. Aida julga que está a ter uma alucinação e pergunta ao empregado o que lhe pôs na bebida. António garante que não é uma miragem, porque ele também o está a ver. Aida quer aproximar-se, mas António está cheio de medo. A mulher de Tomé percebe que é mesmo Sôtor quando vê o seu sorriso e a cor dos seus olhos. Toca-lhe e ouvem-se sininhos. Aida está embevecida a ouvir o Sôtor e António está muito confuso com aquela conversa. O antigo médico da vila conta que fez um retiro espiritual no Tibete para se reencontrar e Aida faz-se de muito entendida. António não aguenta mais e vai-se embora, enquanto a patroa continua encantada a ouvir Sôtor, interrompendo-o para lhe dar bolachinhas. Tomé entra e fica entre o intrigado e o enciumado. Diz que Sôtor devia voltar para o seu acampamento hippie, porque não faz ali falta nenhuma. Têm uma ótima sôtora agora. Depois desta paragem, Sôtor vai até ao consultório para ver Manuela. Esta sente-se muito em baixo e desorientada. Lamenta-se por ser uma sombra do que foi e diz que só lá vai com um milagre. Nisto vê Sôtor, com um sorriso meigo e pacificador. A assistente levanta-se num tiro e abraça-o como se fosse realmente um milagre. Manuela aperta muito Sôtor e ri-se. Este pergunta-lhe se aquilo são tudo saudades e ela afirma que ele é o seu milagre. Manuela quer saber o que se passou para Sôtor ter aquele novo visual e ele responde que se trata de uma longa história. Nisto, chega Isabel que o reconhece. Sôtor explica que voltou pois tem muitas saudades das pessoas da aldeia.
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