Em casa de Romeu, Julieta segura um jerrican de gasolina, tentando não fazer barulho. Avança para a sala e começa a regá-la com a gasolina enquanto Romeu dorme pacificamente. Romeu acorda com as mãos presas, o pequeno-almoço preparado em cima da cama e um caderno e caneta ao lado. Toca a música “do lado do amor” que vem do telemóvel de Julieta. fica em pânico ao ver Julieta vestida de noiva. O cheiro a gasolina vem-lhe imediatamente às narinas. Julieta segura um isqueiro que abre e fecha em tom de ameaça. Ela diz-lhe que quer que ele faça uma canção só para ela e que não se importa de morrer ali com ele como “Romeu e Julieta”. Romeu fica aterrorizado, pensa numa escapatória, olha em volta, mas sabe que não pode irritar Julieta. Julieta grita com Romeu para escrever uma letra de música para ela. Ele tenta concentrar-se.
Julieta não gosta da letra que Romeu acabou de escreveu. Conta que Ângela a procurou e lhe pediu para o destruir. Diz que só ela gosta dele. Romeu chocado diz que Ângela a usou. Julieta diz que quem manda agora é ela, despeja gasolina sobre o tapete, deixa cair o isqueiro e sai, fechando a porta a Romeu que salta da cama em pânico e pontapeia a porta para sair.
Julieta despeja o resto do jerrican sobre o tapete, tira um fósforo da caixa e atira-o para o tapete, que começa a arder. Ouve Romeu gritar do quarto. Romeu atira-se contra a porta, consegue abri-la. Pega no seu telemóvel e sai a correr. Julieta pega nas chaves do carro de Romeu e sai. Romeu diz-lhe que ela está a dar cabo da vida dela, consegue-se soltar e liga para o 112.