Abraçaram com empenho e entusiasmo o desafio que lhes foi lançado em julho de 2020 e, desde então, têm somado vitórias e conquistas, tanto a nível profissional como pessoal. À frente de “Casa Feliz” há quase dez meses, Diana Chaves e João Baião sentem-se realizados por integrarem um programa com o qual se identificam e que os faz ir, todos os dias, trabalhar com um sorriso nos lábios. O espaço matinal da SIC assinalou recentemente as 200 emissões e a TvMais esteve nos bastidores a acompanhar o direto, testemunhando o clima de cumplicidade e verdadeira amizade entre a dupla de apresentadores.
Empatia imediata
Sobre o desafio que tem sido conduzir o programa ao lado de Diana Chaves, João Baião não poupa elogios à apresentadora e atriz. “Tem sido uma aventura tão boa, tão boa! A Diana é uma pessoa extraordinária. Não a conhecia, e estou completamente rendido e apaixonado. É uma mulher linda, profissional, inteligente e uma incrível companheira”, afirma, confirmando que, assim que as luzes se apagam e as câmaras se desligam, a relação é exatamente a mesma. “Cá fora a nossa cumplicidade é igual. E estas coisas têm de funcionar assim, têm de ser orgânicas, tem de ser algo natural, não podem ser forçadas. Nem sempre temos empatia com todas as pessoas, mas com a Diana foi imediata! Tal como me tinha acontecido com a Tânia Ribas de Oliveira”, conta o apresentador.
Líder de audiências
“Casa Feliz” terminou o mês de abril a liderar, no universo dos canais generalistas, com 22% de quota de mercado, tendo alcançado o seu melhor mês desde a estreia. Apesar dos excelentes resultados, Baião diz que o seu principal desafio é satisfazer o público. “Faço o meu trabalho o melhor que sei e que posso, numa entrega total. Claro que estamos aqui com um objetivo, mas o meu foco principal é o público, o resto vem por acréscimo.”
Opostos que se completam
“Como é que eu hei de falar do João sem ser demasiado lamechas?”, interroga-se Diana Chaves quando lhe pedimos para nos dar a sua opinião sobre o colega. A estrela da SIC só lhe consegue apontar qualidades. “O João é o João Baião! E nem ele tem essa noção de que é tão importante para mim, para nós, que crescemos com a alegria e energia dele. Noutro dia, esteve cá o Ricardo Araújo Pereira e disse uma coisa que faz todo o sentido: Não há ninguém neste meio que diga: eu não gosto deste gajo! Não há”. Diana explica que têm personalidades e formas de trabalhar distintas, mas que se completam na perfeição. “Temos registos diferentes, opostos até. Eu sou mas low profile [discreta], o João é super-histriónico e tivemos de encontrar, naturalmente, uma forma de comunicarmos. E mantemos a nossa forma de estar, as nossas personalidades”, conta, garantindo que conseguiu definir o seu espaço ao lado do colega. “Diziam-me, quando comecei, para me soltar mais. Mas não, não tenho de me soltar mais porque não é assim a minha forma de estar. Nunca vou falar muito alto, ou gritar, se o estivesse a fazer não me estaria a soltar, estaria a fingir uma coisa que não sou. Soltei-me de uma forma natural, fui ganhando confiança”, explica.
De lágrimas nos olhos
Diana confessa que é difícil conter as emoções perante as câmaras. “Comovo-me com algumas histórias de convidados. Às vezes, tenho de me controlar porque o João é pior do que eu, a pessoa ainda não chegou e já está a chorar!”, brinca a apresentadora, explicando que recorre ao parceiro sempre que os sentimentos estão à flor da pele. “Já me aconteceu não conseguir falar e ter de pedir ajuda ao João. Somos genuínos, não forçamos ou evitamos nada, aliás, não se consegue fazer um programa diário a fingir”, esclarece.
Equipa unida
O balanço que Diana Chaves faz destas 200 emissões de “Casa Feliz” é “o melhor possível”. “Tem sido tão bom, tão divertido. Nem nós estávamos à espera que resultasse tão bem. Todos sabíamos que íamos fazer um bom trabalho, claro, mas acho que superou todas as expectativas”, conta a apresentadora, que faz questão de elogiar o desempenho de toda a equipa. “No que toca às audiências, os números importam e são bons, mas quando falo nesta superação, estou a referir-me ao dia a dia, à equipa. Estamos tão entrosados e em sintonia que as coisas fluem muito bem, mesmo quando há alguma questão técnica”, diz.