Desde o primeiro episódio que a sua beleza saltou à vista. Mas não só. Também o seu feitio e forma de estar geraram muitos comentários. Cândida Batista veio da Áustria para participar em “Hell’s Kitchen” na esperança de que o programa fosse “um bom divisor de águas entre a carreira de modelo e a de cozinha”. Mas acabou por ficar desiludida. “Esperava passar o dia na cozinha… mas não foi bem assim”, aponta.
A chef brasileira não esconde que desde o primeiro momento teve problemas de relacionamento com os colegas. “Não tenho o poder de alterar a perceção alheia sobre mim e jamais tentaria, mas noto que há uma reação negativa de certas pessoas que têm o hábito de julgar sem antes trocar palavras comigo. Sou introvertida, por isso, não me esforço por agradar a ninguém. Tento passar despercebida e acabo por parecer arrogante ou metida. Na verdade, só sou tímida”, considera, condenando quem a atacou não “pelas habilidades como cozinheira”, mas pelo seu corpo. “Nunca ouvi nada parecido na vida, dentro das cozinhas pelas quais passei, mesmo sendo um ambiente muito machista. Jamais esperei ataques pessoais num nível de misoginia tão absurdo no mundo da televisão”, reitera.
As críticas de Cândida vão mais longe, argumentando que não viu “pressão séria”. “Achei tudo extremamente encenado”, diz, exemplificando: “O chef [Ljubomir Stanisic] mencionou o desperdício de comida. Aparas e sobras em condições de serem aproveitadas geralmente vão para o brunch, comida de funcionários ou menu do dia. Achei extremamente desnecessário todo o teatro.”
Em guerra com Diogo
Nos primeiros dias a viver sob o mesmo teto, Cândida entrou em conflito com Diogo. Os dois tiveram uma acesa troca de palavras na casa onde viviam, o que terá mesmo levado a que elementos da produção os separassem. “Interferiram na conversa perguntando se estava tudo bem. Eu disse que não. Pediram para ele encerrar, ele insistiu. Mesmo eu tendo dito repetidamente que não queria discutir os pontos de vista dele”, revela ela.