Longe de ser consensual, Pedro Fonseca é, por isso mesmo, um dos concorrentes que mais dá que falar em “Big Brother – A Revolução”. Sabe a TvMais que o ilusionista achava que faria parte do lote inicial de concorrentes, mas foi informado, pela produtora Endemol, que afinal não entraria na “casa mais vigiada do País”, isto pouco tempo antes do arranque do programa. Contudo, fruto de duas desistências e uma expulsão direta, acabou por ser chamado, já no início de outubro. Chegou à mansão da Ericeira com vontade de divertir os colegas, mas o plano não lhe correu muito bem. Depressa se envolveu em discussões com outros concorrentes e em situações complicadas com as mulheres da casa, que o acusavam de ter atitudes impróprias. Mas Pedro, de 42 anos, continuou com o seu espírito brincalhão e, apesar de os colegas o nomearem, justificando que o candidato de Alverca do Ribatejo é chato e até intriguista, o público da TVI ia respondendo com salvações consecutivas. Um voto de confiança que lhe deu cada vez mais esperança e que o levou até ao lote final de concorrentes. Além de quem segue atentamente o reality show da TVI, também Teresa Guilherme, anfitriã do programa, e Ana Garcia Martins, comentadora residente nas galas e não só, parecem simpatizar com Pedro. Quem sabe se não será um caso de inicialmente descartado a possível vencedor. Até parecia… magia!
Inteligência e calma
Joana Serejo é amiga e grande apoiante do comissário de bordo, seguindo atentamente a sua participação neste “BB”. “Do que vejo, o Pedro está a ser como imaginava: ele mesmo, igual ao que é cá fora. É um pica-miolos, é verdade, mas tem razão e os outros podem picá-lo que ele não se deixa levar, porque tem uma inteligência emocional muito grande e outra idade também”, começa por dizer à nossa revista. “Ele é um bom jogador, ninguém pode dizer o contrário. Lida com miúdos de 21, 22 anos, com pouca inteligência emocional, e mantém-se firme, a aguentar o jogo com elegância. Está farto de sofrer ataques desde que entrou no programa e tem-se aguentado muito bem. Eu, como amiga, tenho gostado muito do que vejo. Tem sido ele próprio mesmo quando sofre de bullying por parte de quase todos os colegas. Está sempre a ser pressionado, agora um pouco menos, e não altera a postura. O silêncio é de ouro e ele sabe bem isso. Fica calmo e consegue não responder quando o estão a atacar. Prefere observar. Se fosse outro, já teria tido outra reação”, analisa Joana Serejo, ela que conhece bem o comissário de bordo e não percebe os conflitos que o envolvem. “Questiono-me que tipo de pessoas são aquelas que estão com ele na casa. As mulheres ou são manobradas para não falar com ele, como é o caso da Jéssica, ou fazem ‘peixeiradas’ como acontecia com Carina, que mandava bocas absurdas. E eles… têm ciúmes? É assim que, muitas vezes, começa a violência doméstica. Os ciúmes são uma doença”, sublinha a amiga do concorrente, garantindo: “Cá fora, o Pedro não é nada conflituoso, nem com mulheres nem com homens e ali também não. Os ataques que lhe fazem são infundados, partem de pessoas inseguras e não há nada mais terrível do que uma pessoa insegura. Ele fica calmo e anda pelos pingos da chuva. É teimoso, mantém a dele e vira costas, terminando a conversa para não haver mais problemas. Nunca foi violento, nunca agrediu ninguém. Ele é amigo do seu amigo, ali também tentou, mas foi sempre maltratado. Até salvou o Renato”.
Joana Serejo sabe que o amigo não tem tido vida fácil na “casa mais vigiada do País”. “O Pedro está isolado e sozinho desde o primeiro dia. Ele tenta envolver-se com o grupo, mas este rejeita-o. Claro que estar fechado numa casa, com gente que não conhece, muito mais nova, tem-no deixado mais suscetível, com os sentimentos à pele. Quem o conhece vê bem isso. Nunca tinha visto o Pedro chorar desta maneira, apesar de ser muito dado ao sentimento, e ele ali já chorou.” Apesar de alguns momentos menos bons, há muita confiança num triunfo. “Para nós, que somos amigos, é um justo vencedor e acreditamos que aconteça. As pessoas gostam dele, é um tipo sereno que tem sofrido todos os ataques. Na verdade, ele já venceu de qualquer forma, porque aguentou toda aquela pressão e coação permanentes. O balanço dele na casa é mais do que positivo. Está de parabéns vença ou não”, afirma Joana.