É na próxima quarta-feira, dia 16 de setembro, às 21h00, que estreia na RTP a série “O Atentado”, que conta a história do atentado ocorrido em 1937 contra o Prof. Oliveira Salazar. No elenco estão nomes como António Pedro Cerdeira, Anabela Moreira, João Paulo Sousa e Laura Dutra. Com dez episódios, a trama de autoria de Francisco Moita Flores e realização de Jorge Paixão da Costa tem como base factos reais.
A informação mais substancial foi recolhida do Processo-Crime onde se investigou o ataque à bomba contra Oliveira Salazar e que revela as voltas e reviravoltas da investigação contaminada pelo ódio político. A maioria dos personagens são reais. Outros nem tanto. Nasceram da dramatização ficcional e para encadear os factos.
Verão de 1937. O Estado Novo atingiu o apogeu e Salazar governa em Ditadura. Agostinho Lourenço, chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, construiu a principal arma para perpetuar o poder do Ditador. A continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em Cabo Verde, onde estão exilados os principais dirigentes da oposição. É neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar. Mas um erro de cálculo, na colocação da bomba, frustrou o atentado contra o presidente do Conselho. A explosão foi violenta, mas não chegou, sequer, a feri-lo. As coisas não correram bem, o que despoletou uma caça ao homem…mas afinal quem foram os responsáveis?
No episódio de estreia: 1937. Em Lisboa decorre a festa de casamento de Eurico com Isabel. Ele é um agente da Polícia de Investigação Criminal. A noiva é filha do chefe José Baltar, funcionário da Polícia de Defesa e Segurança do Estado. Ao mesmo tempo, um carro está parado num descampado. Vaz Rodrigues e Granja verificam as armas. Esperam a chegada de taxistas que trazem outros cúmplices. Raul Pimenta, o ‘Porta Aviões’, entre outros. O objetivo é raptar e sequestrar os dois taxistas, apropriarem-se das viaturas e usá-las para o atentado que vão fazer contra o Presidente Oliveira Salazar.