O aniversário de Céu (Maria João Abreu) é o mote perfeito para o regresso a Alvorinha e à vida da euromilionária mais famosa de Portugal. Céu começa o dia de anos nas alturas. Literalmente. Num voo sobre os pomares da Rica Fruta, empresa que construiu de raiz, Céu liberta-se de um dos seus grandes medos: o medo das alturas. É mais uma conquista para a mulher que desbrava terreno e supera obstáculos… ainda longe de imaginar todas as aventuras que lhe estão reservadas para o resto do dia.
Os Garcia, em conluio com os amigos e conterrâneos de Céu, preparam várias surpresas para o aniversário da querida euromilionária. Entre essas surpresas está o descerramento da placa que dá ao principal largo da vila o nome da benemérita “Maria do Céu Garcia”. Uma iniciativa encabeçada pelo Presidente da Junta, Tino (João Paulo Rodrigues), e pelo seu parceiro político, Horácio (Vítor Norte). São também eles – unidos pela geringonça de Alvorinha – que presidem à inauguração de uma exposição muito especial, instalada na coletividade.
A exposição sobre o percurso e os feitos da euromilionária é inaugurada com pompa e circunstância e de forma emocionante, com a atuação das crianças da Casa Artur Colaço. Ensaiadas pelo coordenador pedagógico dessa instituição, o professor Pedro (Rúben Gomes), as crianças cantam e encantam Céu. E, em lágrimas, a euromilionária agradece-lhes o carinho, agradecendo, em particular, ao professor Pedro, com quem, nos últimos anos, tem desenvolvido uma forte amizade.
Ao mesmo tempo que a vila está em divertimento, também o palacete se prepara para celebrar em grande o aniversário da dona da casa. Graciete (Cecília Henriques), agora assistente pessoal de Céu, desdobra-se em cuidados para que tudo esteja perfeito. Mas essa tarefa não se revela fácil porque a nova empregada, Xana, “não dá uma para a caixa”. E cabe a Graciete, com o seu jeito mandão e despachado, pôr na ordem a empregada trapalhona. Espetadores desta nova dinâmica, Lúcia (Carmen Santos) e Natário (Rui Mendes) antecipam sarilhos no palacete.
Quando cai a noite em Alvorinha, chega a hora de cantar os parabéns a Céu. Com a presença de todos os que são importantes na sua vida, família e amigos, Céu sopra as velas e pede o seu desejo.
Os Garcia vivem tempos de prosperidade e união. Toda a família recebeu de braços abertos Caio (Jorge Corrula) e Sílvia (Dânia Neto), que foram perdoados pelos erros do passado e desempenham agora papéis importantes nos negócios familiares: Caio enquanto diretor da Casa Artur Colaço e Sílvia enquanto diretora financeira da Rica Fruta. Tudo parece correr às mil maravilhas… E todos os desejos de Céu estão realizados, incluindo o desejo de viver casada com Zé Luís (José Raposo), o seu grande amor da juventude. Mas é precisamente com Zé Luís que Céu se zanga, no dia do seu aniversário.
A decisão de Céu em abandonar a festa, para acompanhar Pedro numa missão solidária, é mal recebida por Zé Luís. Percebemos então que nem tudo tem sido um mar de rosas entre Céu e Zé Luís, e que este tem algumas inseguranças por resolver. Afinal, ser casado com uma mulher poderosa e segura como Céu pode fazê-lo sentir-se inferior e, por vezes, desconsiderado nas decisões que ela toma.
Ao decidir ir a Coimbra, distribuir comida pelos sem-abrigo, Céu nem sonha que a sua vida está prestes a mudar, mais uma vez! Quem também não antecipa uma mudança drástica na sua vida é Caio, que recebe o contacto de Estrela, seu ex-cúmplice em burlas e golpes do passado. Estrela anuncia que acaba de sair da prisão e está a caminho de Alvorinha para falar com Caio. Caio recorda uma conversa que teve na prisão, com Estrela (Rui Dionísio), em que este lhe falava de um grande golpe em curso.
A uns quilómetros do palacete, em Coimbra, a vida de Céu cruza-se com a de um grupo de jovens delinquentes que vive numa sucata e é explorado pelo sucateiro Castro (Pedro Barroso), que os obriga a cometer pequenos delitos. Entre esses jovens da sucata estão o casal de namorados Lara (Madalena Almeida) e Fábio (Diogo Martins).
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