O terrível segredo que a vilã guardou durante tantos anos veio trazer uma grande reviravolta à trama da SIC. E, em breve, o pequeno Martim vai ficar a saber que foi enganado durante toda a vida e foge de casa. Acaba por aceitar ir viver com Tiago, mas não quer mais falar com Beatriz ou Eduarda. Numa tentativa de se redimir, a vilã ainda inventa uma história e diz ao filho que foi Beatriz e não ela quem o trocou na maternidade. O menino acaba por descobrir que a verdadeira progenitora o voltou a enganar a sua raiva para com ela vai aumentar ainda mais. Mas Eduarda não está disposta a desistir dele e tudo vai fazer para o reconquistar.
Cada vez mais cansada do afastamento, Eduarda telefona para Tiago e pede-lhe que a ajude a ver o filho. O médico informa-a de que tal não será possível, uma vez que o menino não a quer ver. “Não acredito que ele não tenha saudades minhas. Por favor, Tiago, ele está zangado, eu compreendo, mas tenho de fazer as pazes com ele, dá-me essa oportunidade”, pede-lhe a presidente da Câmara, desesperada. “Já lhe disse o que tinha a dizer, o Martim não quer vê-la. Ponto final”, garante o vilão. “Quando é que o trazes cá para a fisioterapia? Eu podia vê-lo nessa altura”, insiste ela, mas sem hipótese. Irritada, a vilã atira o telemóvel para cima da secretária.
No dia seguinte, Francisco e Rosete visitam o menino e oferecem-lhe um telemóvel, deixando-o visivelmente satisfeito. “É muito fixe. Adorei. Vou passar os contactos do telemóvel que a minha mãe me trouxe, que era do tio Afonso, para aqui”, agradece. De repente, tocam à campainha. Tomás vai abrir a porta e depara-se com Eduarda, que entra sem pedir licença. A vilã avança e estaca ao ver o ex-marido e a irmã junto ao seu filho. “Eu não posso ver o Martim, mas a Rosete pode? Ela não tem nada que estar aqui”, ataca. “Não estragues a tarde a toda a gente, Eduarda. Vês o Martim noutro dia”, intervém Francisco. “Eu sou a mãe dele. Tenho o direito de vê-lo!”, grita a vilã. E é nesse instante que Martim reage: “Não, tu não és minha mãe e não quero falar contigo”. A dona da fundação tenta fazê-lo mudar de ideias: “Vamos dar um passeio, meu amor. Comemos um gelado, vamos ao cinema. Tenho tantas saudades tuas!”, dispara, fazendo menção de se aproximar dele. Martim encolhe-se, amuado. “Não vês que estás a forçar o miúdo?”, atira Rosete. Eduarda ainda lhe oferece porrada quando o filho se levanta com a ajuda das muletas. “Vocês só sabem discutir…”, lamenta, triste. “Onde é que vais, querido? Desculpa, a avó não queria aborrecer-te”, afirma a mãe de Beatriz, ouvindo o que não desejava: “Já disse que não quero estar contigo, porque é que não percebes?!”, pergunta Martim, recusando-se a estar mais tempo ali e sai para o seu quarto.
Mais tarde, de semblante carregado, a presidente da Câmara reúne-se com o advogado. De repente, entra Beatriz, que pergunta à mãe o que queria falar com ela. “Chamei cá o doutor Silvério porque há uma coisa que precisamos de fazer com urgência. O Martim tem de voltar cá para casa. O mais rapidamente possível”, dispara, insistindo: “Tu não podes continuar a fazer tudo o que o Tiago quer, não podes facilitar. Ele não te respeita a ti nem a mim, e está a usar o Martim para nos magoar. Nós não merecemos e o Martim também não”. “Ele não me respeita? De que é que estás a falar?”, pergunta Beatriz. “Fui a casa dele para ver o Martim e ele estava lá com a tua tia Rosete. Ela tem direito a estar com o Martim e eu não? Doutor explique à minha filha o que temos de fazer”, atira a vilã. O advogado vai a falar de um pedido de regulação do poder paternal, mas a namorada de Diogo nem o quer ouvir. “Espere…. Foi para isto que me chamaram aqui? Para abrir mais uma guerra com o Tiago por causa do Martim? Não vai acontecer. Custa-me muito estar longe do meu filho, mas vou respeitar o que ele quer. Posso vê-lo sempre que quero, ele também me pode ver sempre que quer…”, afiança Beatriz, que deixa ainda um alerta. “Esta situação só vai mudar quando o Martim quiser. Ele é que vai decidir se quer voltar para casa e onde quer viver”. Em seguida, sai, deixando a mãe ainda mais arrasada.