O momento que Diogo mais esperava está prestes a acontecer. Numa altura em que Eduarda está em guerra com Beatriz por causa de Martim, o militar decide agir contra a vilã e atrai-la para uma armadilha. Com a ajuda de Norberto, droga-a e leva-a da herdade.
Quando estão a sair de casa, com Eduarda desmaiada no interior de uma arca, Diogo e o marido de Arminda são interrompidos por Afonso, que acaba de chegar. Com receio de que ele descubra do que se trata, o namorado de Beatriz inventa uma desculpa e o marido de Xana acaba mesmo por ajudá-los a carregar a arca até ao carro.
Horas depois, o filho de Carlos entra com Eduarda vendada num quarto velho, abandonado e vazio. “Porque é que está tudo escuro?”, pergunta ela, zonza e muito atordoada. Irritado, o militar mete-a no chão e empurra-a, fazendo com que ela caia desamparada no chão. “Onde é que eu estou?! O que é que querem de mim?!”, insiste ela. Mas não há respostas. Nesse instante, Diogo recorda-se do momento em que, há vários anos, foi ali agredido por Jorge, afinal, estamos no mesmo local onde ele foi raptado quando era criança.
Entretanto, sai do quarto e deixa a vilã fechada. Ao aperceber-se de que está sozinha, a vilã tira a venda e olha em redor. Acaba por reconhecer o local e fica ainda mais horrorizada. “Não, não pode ser… Rodrigo?!”, questiona, em pânico. Já numa outra sala, Diogo senta-se em frente a um computador, onde tem um microfone de distorção de voz. Olha para as imagens do local onde a mãe de Beatriz está e ela volta a perguntar se é Rodrigo quem a levou para ali. Ele confirma. “Não pode ser… Porque é que me estás a fazer isto?! O que é que queres de mim?”. “Quero a verdade”, responde ele. “Verdade, qual verdade? Eu não tive nada a ver com o que te aconteceu! Deixa-me sair daqui! Eu não tive nada a ver com o teu rapto, nem com toda aquela tragédia. Nem sei o que é que te aconteceu durante estes anos, mas tu tens de acreditar em mim…”, dispara a empresária. O filho de Carlos quer então saber como é que ela reconheceu aquele local. Ela continua a negar e o rapaz atira: “Ou mente mal ou tem memória curta. Talvez se ficar aqui mais tempo, as memórias voltem”. “Não, eu não quero ficar aqui! Deixa-me sair!”, suplica a malvada. “Eu também não queria. É assustador, não é? Muito mais para um miúdo de oito anos…”, refere ele, desligando o microfone, mas continuando a vê-la.
Cada vez mais desesperada, Eduarda suplica por ajuda e continua a negar tê-lo raptado. Mas não tem qualquer resposta. Enquanto isto, Diogo e Carlos conversam. Exaltado, o antigo PJ repreende o filho. “Tu desta vez foste longe demais… Tu tens consciência de quantos crimes estás a cometer?! Sequestro, tortura…”, atira. “Só assim é que ela vai confessar! Eu quero que todos saibam quem é a verdadeira Eduarda Ferreira e preciso de provas inequívocas, para ela não ter maneira de se safar!”, insiste o militar. “E quando alguém der pela falta dela? Como é que vais impedir que a procurem?”, quer saber Carlos. “Eu tenho o telemóvel dela comigo. Já mandei mensagem à família. Carlos, aquela cabra vai confessar e não falta muito… Ela está aterrorizada”, confidencia.
A vilã volta a pedir por socorro. “Vês? Ela vai quebrar e vai contar tudo”, afirma Diogo, convicto. “É a última tentativa que faço, antes de desistir”, acrescenta. Enquanto isto, cada vez mais nervosa, Eduarda anda à roda. Começa a dar pontapés na porta. “Eu sou presidente da câmara! As pessoas vão dar pela minha falta! Rodrigo, tu vais ser apanhado”, ameaça. Acaba por desistir e acaba por sentar, no chão. Fica em silêncio, desesperada, até que ouve a fechadura da porta a rodar.
Encapuçado, Norberto deixa um prato de comida no chão e sai. A fechadura volta a rodar e ela corre para a porta, mas já não vai a tempo. “Espera! Abre! Eu quero sair, pago o que for preciso”, afirma. Faz-se novamente silêncio e ela dá um chuto na porta. “Confessa. Confessa e podes sair”, grita Norberto. Ela encolhe-se a um canto, assustada. Horas depois, já a vilã está estendida, no chão, inanimada, por não ter comido nada.
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