Desde que regressou a Vila Brava que o grande objetivo de Diogo sempre foi vingar-se de Eduarda. Para isso, tudo fez, começando por aproximar-se dela. Aquilo com que nunca contou é que a vilã algum dia se virasse contra ele. E, agora que descobriu que também Rita é apaixonada pelo seu empregado, a empresária decidiu demiti-lo de vez, chegando mesmo a expulsá-lo da herdade. Mas o militar não está disposto a deixar a vingança a meio e decide dar à patroa aquilo que ela desejava… o seu amor. Ou, pelo menos, levá-la a crer que está apaixonado por ela.
E tudo começa com o envio de um ramo de flores. É Norberto quem o entrega. “Como vê, estive sempre atento. Sei que são as suas preferidas. Desculpe mais uma vez, Diogo”, lê no cartão, ficando apreensiva e sem saber o que sentir ou pensar. Mais tarde, o filho de Carlos aparece de surpresa em casa dela. “Que tenha voltado e enfiar-se na herdade à custa do meu filho é uma coisa, agora aqui em casa não tem nada que fazer. Saia, por favor”, pede-lhe, irritada. O rapaz olha-a de uma forma que a desarma e implora-lhe por perdão: “Não há nada que tenha para dizer que me possa interessar”, reitera a vilã. Mas Diogo insiste: “É sobre o que se passou entre nós… Só reagi assim porque não estava à espera…” A mãe de Beatriz garante que o assunto morreu, mas é, mais uma vez, surpreendida. “E se lhe disser que nunca fui sincero consigo, que nunca lhe disse tudo? Nunca mostrei verdadeiramente quem sou e o que sinto mesmo por si…”, dispara.
Sensível, Eduarda acaba por vacilar e o rapaz aproveita para se aproximar dela. “Era minha patroa e sempre pensou que a minha dedicação era profissional”, afirma ele. “E não era…”, conclui a vilã. “Ia muito além disso, sempre foi. Nunca a vi só como minha patroa e a Eduarda sabe, tem de saber que é verdade…”, continua Diogo, deixando-a sem reação. “Sei que agora é tarde, mas quis que soubesse o que eu sentia de verdade”, explica, afastando-se. A mãe de Afonso impede-o, agarrando-o pelo braço. “Está a dizer-me a verdade? Não está só a tentar enganar-me?”, pergunta. O militar justifica-se: “Ia enganá-la para quê? Não estou a pedir-lhe nada, não espero nada de si”.
“Está a tentar enlouquecer-me!”
É então que a empresária olha o funcionário nos olhos e os dois beijam-se. Diogo consegue ter o sangue-frio para não se afastar de imediato, mas depois move-se. Derretida, Eduarda olha para ele. “Parece que está a tentar enlouquecer-me… As suas atitudes não fazem qualquer sentido”, queixa-se. “Tudo o que lhe disse é a mais pura verdade: nunca a vi como minha patroa, mas sempre tive medo de o mostrar. Não quero que pense que sou interesseiro ou que tenho alguma jogada em mente”, garante o ex-namorado de Beatriz, mentindo-lhe. Cada vez mais nervosa, a vilã ainda lhe pergunta por que é que a fez pensar que tinha nojo dela.
“Quando fez aquele avanço, o meu primeiro instinto foi fugir, talvez por ter pensado que era impossível, não foi racional”, justifica-se o militar. E quando Eduarda lhe pergunta o que poderá acontecer entre eles, o rapaz joga a cartada final: “Nada. Há um mundo inteiro a separar-nos, só quis dizer-lhe a verdade, porque não quero que haja mal-entendidos entre nós”. Pouco depois, Diogo prepara-se para sair, mas a patroa chama por ele. “É assim? Larga-me uma bomba no colo e foge?”, indaga. “Ninguém disse que vou fugir. Estou à espera que decida alguma coisa, apenas isso”, garante o filho de Carlos, acabando por sair. Já a vilã fica transtornada, mas feliz.
Não perca em ‘Terra Brava’: Diogo engana Eduarda, beija-a e declara-se
Despedido da herdade e com a vingança em risco,
o militar regressa para se desculpar e manipular
a vilã, acabando por envolver-se com ela.