Desde o primeiro episódio que Toni e Duarte não se entendem, mas o avançar da trama acaba por aproximá-los. E, em breve, o irmão de Matias vai acabar por ajudar o rival a descobrir algo que o vai marcar para sempre. Cada vez mais decidido a descobrir quem matou o pai, Duarte pede a Laura que o deixe consultar o processo. Após muita insistência, ela acaba por lhe dar uma fotografia de Edgar e admite ter suspeitas sobre ele. O noivo de Nazaré chega à fala com o rapaz e este conta-lhe que foi Toni quem lhe pediu a bomba que viria a estar por detrás do atentado que quase matou Félix e Verónica.
Irritado, Duarte vai ao encontro do peixeiro e acusa-o de ter estado por detrás do atentado e de ter contado com o contributo de Joaquim. É então que o rapaz assume que agiu sozinho. “Eu fiz tudo sozinho. Só quis defender a minha família! Mais nada! Juro que não sabia qual era o objetivo do incêndio… Pensei que fosse só por causa da madeira… E, afinal, era tudo para encobrir um homicídio”, confidencia. Em choque, o dono da Atlântida percebe que ele se refere à morte de António. “Andaste este tempo todo à procura dos culpados de tudo, pois aí tens: foram os teus tios”, explica Toni.
Duarte não quer acreditar. “Lembras-te quando foste visitar-me à prisa e eu estava quase a chibar-me de tudo? Aí tens o que me levou a ficar calado”, insiste o filho de Glória, mostrando-lhe imagens da mãe e do irmão amarrados no chão do restaurante. “Disseram que os matavam se abrisse o bico. Calei-me, meu… Jurei que nunca mais me metia com essa gente”, explica.
O mundo desaba sobre o noivo de Nazaré. “Foram eles… Foram sempre eles”, afirma, em lágrimas. “Eu cheguei a desconfiar do meu tio, mas depois o Tozé matou-se, deixou uma confissão…”, acrescenta. Toni corta o raciocínio: “Tu não estás a perceber! O Tozé não se matou! Foi o bode expiatório que eles arranjaram! Obrigaram-no a escrever aquilo e mataram-no a seguir”, justifica, para continuar: “Eu falei com o gajo, ele estava convencido que lhe iam pagar para bazar daqui com a família. O tipo não se ia matar, eu sei que não!”
É então que Duarte lhe pede que denuncie tudo à polícia, mas Toni recusa, recordando-o de que não quer colocar a sua família em perigo. O dono da Atlântida pergunta-lhe se Nazaré sabe de algo e o peixeiro mente, negando. “Eles têm de pagar pelo que fizeram, Toni!”, grita o sobrinho de Félix. Mais tarde, Duarte procura a namorada e conta-lhe tudo o que descobriu, mas ela nunca assume que sabe da trama. Acaba por lhe dizer que quer investigar a morte de Tozé e que para isso vai contar com a ajuda de Toni.