Eduarda fez muitos inimigos e Samuel entra na história para se vingar da vilã… mas os mais próximos é que vão sofrer. O vilão manda Marcelo dopar um dos cavalos da herdade, longe de imaginar que seria Beatriz a montá-lo. A professora recebe um grupo de turistas e prepara-se para mostrar-lhes os terrenos. Marcelo está entre eles e monta um cavalo. A mãe de Martim escolhe Vendaval e começa a notar que o animal está agitado, tenta controlá-lo com as rédeas e aproximando-se do seu pescoço. “Ei… Vendaval! Sou eu!”, grita. O empregado de Samuel faz uma expressão comprometida. Vendaval continua agitado e levanta as patas, seguindo a galope. Beatriz começa a desesperar, mas consegue evitar que o cavalo atropele os turistas. De repente, percebe que a sela está solta. Pereira está com Diogo a transferir dois cavalos de um pasto para o outro. De repente, ouvem-se os gritos de Beatriz, que continua a galopar e a tentar controlar Vendaval. “Alto! Alto!”, diz a professora. Ao aperceber-se, o militar monta um dos cavalos e sai atrás dela.
Aproxima-se e também ele tenta domar o animal. Beatriz está prestes a cair. Diogo faz um último esforço e consegue alcançar Vendaval. Estão praticamente lado a lado e ele estica o braço. “Beatriz! Salta!”, pede-lhe. “Confia em mim!”, insiste Diogo. Sem alternativa, a jovem larga as rédeas e impulsiona o tronco para o amigo, que a salva. Vendaval segue descontrolado a grande velocidade, enquanto a professora se agarra a Diogo, assustada. O filho de Carlos faz o seu cavalo abrandar. Em seguida, desce e ajuda-a a fazer o mesmo. Nervosa, Beatriz está prestes a chorar. O amigo tenta tranquilizá-la: “Beatriz, respira, está tudo bem. Estás em segurança”, solta. Ela abraça-o, recuperando a calma nos braços dele. “O Vendaval nunca fez isto. Ele parecia… parecia… Não sei, mas não estava bem”, explica Beatriz. “Já passou. Conseguimos”, insiste Diogo. “Conseguiste! Obrigada, Diogo! Salvaste-me a vida”, agradece-lhe a professora.