É o momento mais aguardado pelos portugueses e marca o final da primeira temporada de “Alma e Coração”. Diana e Rodrigo vão finalmente trocar alianças, num altar improvisado na tenda de circo. Nervoso, o animador de rádio aguarda pela chegada da noiva. De repente, a trapezista entra, acompanhada por António. “Cuida bem dela”, diz ele ao entregar a jovem a Rodrigo. O casal olha-se nos olhos, dá as mãos e a cerimónia inicia-se. Antes de trocarem alianças, o irmão de Carmo deixa umas palavras. “No outro dia, estávamos a falar das certezas que temos na vida. Lembras-te? Disseste-me que sou das poucas certezas que tens e tu… para mim… és a certeza que apareceu e que me fez acreditar no amor à primeira vista e no para sempre. Porque o que sinto por ti é para sempre.” A mãe de Vitória fica comovida, hesita por alguns instantes, mas declara-se ao noivo. “Há muitos anos, ainda era miúda, tinha uns 18 anos, partiram-me o coração. Disse muitas vezes para mim mesma que ainda ia voltar a rir-me até me doer a barriga e que ia conhecer uma pessoa por quem me apaixonaria tanto que mais nada teria importância. Foste tu que conseguiste isso, Rodrigo. É contigo que esqueço o que ficou para trás. E és tu que fazes com que tenha tanta, tanta vontade de ver o que nos espera lá à frente.” A conservadora retoma a cerimónia e declara-os marido e mulher. Quando se estão a beijar, começa a ouvir-se uma música vinda do exterior. “O que é isto?”, questiona a noiva, surpreendida. “Sei que preferias uma coisa pequena, mas a alegria faz mais sentido se for partilhada e não resisti…”, diz Rodrigo, enquanto entram Gustavo, Naomi, Aida, Martim, Rui, Clara, Vera, Adelaide, Carmo, Jacinta, Nestor e alguns alunos.
Lua-de-mel acaba em tragédia
Após a boda, os noivos partem para Marrocos em lua-de-mel. Chegados lá, planeiam ir ao deserto e à medina de Fez. E é quando estão na tenda, no deserto, que são atacados por guerrilheiros que agridem o animador de rádio e o raptam, a mando de Gonçalo. Os dias passam e o rapaz é dado como morto, deixando Diana em profunda tristeza. “A partir daqui, muda tudo na vida dela”, explica Cláudia Vieira. Mas, na verdade, o animador de rádio consegue salvar-se com a ajuda de um grupo de terroristas que o vai guardar para usar como moeda de troca em futuros negócios.
E é assim que se inicia a segunda temporada da novela, seis meses após o desaparecimento de Rodrigo. Nesta fase, Diana é uma mulher diferente, mais amargurada. “Quase que muda a razão de estar viva. Nesse momento, a Vitória continua sem a perdoar, sem aceitar as coisas, e a Diana está numa fase de tristeza profunda, angústia. Uma mulher que foi sempre lutadora e que em todas as fases da vida dela encontrava vontade e coragem de progredir, de correr atrás da sobrevivência dela, não sente sequer vontade disso. Hesita muito sobre o que quer para a vida dela a partir de agora”, antecipa ainda a atriz.