Esta semana está a ser de análise e reflexão no programa “Casados à Primeira Vista”. Enquanto os casais têm de decidir se querem ou não renovar os votos feitos no casamento, os especialistas tentam perceber o que funcionou melhor ou pior em cada par.
Na altura de analisar Graça e José Luís, Alexandra Machado enalteceu a curiosidade gerada à volta deste casal, por se tratar do mais maduro. “Criou de alguma forma uma expectativa nas outras pessoas que pensam que a vida deles já terá, eventualmente, acabado para o amor“, disse, falando deles como um exemplo de que nunca é tarde para encontrar um par.
Cris Carvalho recorda que os dois começaram a relação muito bem, demonstrando logo desde o início que tinham ficado satisfeitos por terem sido ligados pelos especialistas. Contudo, os primeiros problemas surgiram com o choque de personalidades. Para Eduardo Torgal, Graça “continua no padrão de querer chocar”, algo que teria de ser alterado para o casamento funcionar. Cris recorda a importância da comunicação num casal e diz que, no que toca à sexualidade, Graça e José Luís “lidaram com o assunto de uma forma muito natural, muito madura. É de seguir o exemplo”.
Fernando Mesquita salienta o esforço que ambos fizeram para que o casamento resultasse, apesar das diferenças que existiam entre ambos. “Discordam em alguns temas e é essencial desenvolverem essa abertura de compreender outros pontos de vista. Até o próprio José Luís, questões que para ele eram bastante claras e deu-se a possibilidade e oportunidade de mudar perspetivas, de crescer, alargar os horizontes e crescer como ser humano que isso também é importante. Não vejo como o fim vejo como o princípio”, acrescenta Eduardo Torgal.
Os quatro especialistas vêm este casal como um “modelo de pessoas educadas, de pessoas com bom ar e espontâneas e que representam, de alguma forma, muitos dos portugueses que neste momento podem viver de uma forma muito mais harmoniosa o resto da sua vida”. Todos acreditam que o exemplo de Graça e José Luís poderá ajudar os portugueses nas próprias relações.