Para realizar o seu sonho de surpreender a noiva, Ernesto consegue que Elisabeta e Ludmila enganem Ema, convidando-a para apresentar o vestido de noiva num desfile que irá realizar-se numa capela. As duas levam a “baronesinha”, já vestida, até ao local. Ao deparar-se com as portas fechadas, Ema diz às amigas: “Vamos voltar. Vai ter um casamento aqui hoje. Estamos sendo impróprias… Eu não fico atrapalhando enlace alheio”. Elisabeta intervém e pega-lhe no braço, enquanto Ludmila lhe diz: “Podemos nos comportar como convidadas enquanto você exibe o vestido”. Nervosa, Ema contrapõe: “Ora, francamente, Ludmila, está passando todos os limites. Daqui a pouco vai querer que eu entre e vá até ao altar como a noiva”. É nessa altura que as portas da igreja se abrem e a casamenteira do Vale do Café vê o seu pai. “Não imagina a satisfação de ver a minha filha rumando para a sua felicidade”, diz-lhe Aurélio, que, de seguida, conduz a jovem até ao altar, junto de Ernesto. “Estou te entregando parte do meu coração.” Com um sorriso do tamanho do mundo, o “carcamano” responde-lhe: “Prometo cuidar de cada batida dele, seu Aurélio, até ao último dia da minha vida”. E, voltando-se para a sua amada, pergunta-lhe: “Gostou da surpresa, baronesinha?”…
