Quase sete anos passaram desde que Fanny Rodrigues aterrou vinda da Suíça para tentar a sorte na televisão portuguesa. Apresentada como a belle portugaise, a jovem emigrante natural de Oliveira de Azeméis depressa vincou o seu carisma na segunda edição de “Casa dos Segredos”. Fanny nunca mais foi esquecida e a prova é que é agora concorrente em “O Reencontro”, mantendo o estilo que lhe é inerente. Cá fora, ficou o filho, Diego, aos cuidados do pai, João Almeida, e dos avós paternos, uma vez que os maternos, Fernando e Conceição Rodrigues, só chegaram a Portugal recentemente.
“A Fanny consultou-nos sobre este convite da TVI para uma participação em ‘Secret Story: O Reencontro’ e, obviamente, apoiamos”, começou por garantir o pai da concorrente, reconhecendo que tudo foi ponderado tendo em conta o bem-estar do neto. “Chegámos à conclusão de que o Diego ficaria muito bem com o pai e com os avós paternos”, sublinhou o sr. Fernando, acrescentando: “Acho que muita gente não tem noção do quão importante é o nome Fanny desde a primeira participação da minha filha num programa deste género. É um orgulho que estas oportunidades surjam, pois demonstra bem que ela marcou e marca a televisão em Portugal. Não foi por acaso que a convidaram para um programa do género em França”.
“A Fanny é a mesma de sempre”, garantiu o pai, reconhecendo que ela se destaca “em tudo que faz”. Longe, em Friburgo, Fernando não tem tido “muitas oportunidades de acompanhar esta edição”, mas não duvida do melhor desempenho. “A Fanny, como toda a gente, tem as emoções à flor da pele e é claro que, durante o programa, isso virá ao de cima. O facto de o filho não estar com ela poderá fragilizá-la um pouco, mas ela já sabe como ultrapassar isso. Acredito que, se a saudade que sentir do Diego for levada ao extremo, a minha filha é mulher para desistir”, reconheceu o patriarca Rodrigues, sublinhando que “ela está lá por um objetivo: conseguir o melhor para a família”.
EM BUSCA DE UM ‘LUGAR AO SOL’
Sem papas na língua, Fernando Rodrigues frisou que “a Fanny deu muito à televisão”. Mas, “nesta área como em todas as outras, há quem goste da minha filha e quem não goste. Todos sabemos que há quem queira que ela estivesse lá, mas, olhando para o passado, percebemos que mais vale cair em graça do que ser engraçado”.
Ao longo dos últimos anos, “a Fanny aprendeu muito sobre televisão” e o sonho dela sempre foi a comunicação. “Está uma mulher mais madura, mais ponderada, mais calma. Depois de sete anos de televisão, em que marcou de forma bem vincada o mundo dos reality shows, ela merecia um lugar ao sol nesta área. Nunca ganhou um programa, mas nem sempre o vencedor é sinónimo de sucesso na televisão. Basta olhar para trás e ter dois dedos de testa para concluir que a Fanny foi o motor de todos os programas: fez rir e chorar muita gente. As audiências rebentaram.”