Gosta muito mais de andar no meio dos seus empregados do que estar sentado à secretária, e consegue mais com um sorriso do que os outros com um murro na mesa. Aliás, com este chefe, as exaltações, os murros na mesa e as discussões nunca funcionam. Não as faz nem as admite, e trabalha muito mal com quem goste de pôr em causa a sua autoridade. Tem muito medo de ser injusto, e gosta de pessoas imaginativas e simpáticas, que estejam em sintonia com a sua ‘onda’: quando isso acontece, é o melhor chefe do mundo – é como ter um chefe só com as coisas boas.
O pior é que, antes disso acontecer, tem de ganhar segurança e criar empatia. Se teve o infortúnio de lhe cair nas ‘más graças’, faça o seu trabalho sem fazer ondas e deixe correr sem discussões. Se ele a amou de paixão à primeira vista, tem ali um amigo para a vida. Dá liberdade aos seus colaboradores, mas também gosta que lhe peçam ideias. Se está em desacordo, vá com calma. Este chefe, ao contrário de muitos, sabe conversar.
O pior é quando é preciso decidir qualquer coisa importante: o chefe Balança pergunta a opinião a toda a gente: à secretária, aos empregados, aos assistentes, à mulher, à mulher-a-dias, ao segurança e ao peixe do aquário.