Antes de se meter num caso com este, capacite-se: vai ser um emprego a tempo inteiro.
Requer beijinhos, abraços, almoços, jantares, lanches, declarações que sim, sim, nunca amámos outro homem, ou pelo menos nunca amámos outro homem como o amamos a ele. Este não esquece a mínima ofensa. Se você por acaso cai na asneira de lhe fazer uma mini-cena de ciúmes do tipo – Hoje estavas muito simpático com a Maria Antónia – ele vira-se imediatamente: – Então e tu, que te riste para o Paulo Jorge no dia 5 do 8 de 1987? Julgas que não me lembro? E que foste tomar um café com o Rui Manuel em 12 do 3 de 97? An? E que bateste a pestana ao Tó Zé na Páscoa de 2004?
Se quer um caso com ele, não entre na guerra.