Quando, no dia 31 de dezembro, baterem as 12 badalas no relógio, passamos para um novo ano. Muitos dirão que será igual ao minuto anterior, mas o simbolismo desse momento ninguém pode negar. Final do ano é tempo de balanços. “Parece que precisamos de alguns marcos na nossa vida para iniciar novos projetos”, observa a psicóloga Catarina Lucas que destaca a importância do simbólico desta quadra. “O Ano Novo é a fase perfeita para tentar iniciar novas coisas e fazer planos”, começa por explicar a terapeuta que também já nos ajudou a viver o Natal de uma forma mais harmoniosa.
Veja a entrevista e perceba como pode organizar a sua mente para o início de um excelente ano novo.
Faça balanços e agradeça
Delinear objetivos é importante, mas devem ser concretizáveis. “Estes objetivos não podem ser vividos de uma forma obsessiva. Eles têm de ser realistas, têm de ser pequenas coisas, pois podemos entrar aqui em frustração. Por exemplo, chegamos a agosto e ainda não começamos a fazer a dieta que planeamos fazer em janeiro”, explica a psicóloga. “Mais do que ter objetivos muito concretos, é importante fazer alguns balanços. Olhar para trás e pensar naquilo que conseguimos fazer. E sermos gratos por aquilo que passou”, observa.
Defina metas individuais e em casal
Tanto os balanços de final de ano como traçar os objetivos para o ano seguinte devem ser feitos em todas as esferas da nossa vida. “O ser humano existe enquanto ser individual, em casal, inserido numa família, numa empresa, numa sociedade. No fundo, movemo-nos em várias esferas e podemos definir objetivos para essas cada uma delas”, explica.
E nem todas as esferas podem precisar de ajustes. “Este até pode ser o ano em que, do ponto de vista do casal, não tenho muito a implementar, estamos bem, numa fase serena. Mas se calhar do ponto de vista pessoal, quero implementar mudança. Então pensemos nesses objetivos. Ou então pode ser um ano em que me vou dedicar à família, ou em casal temos um projeto de comprar casa ou sermos pais. E estes, sim, são objetivos em conjunto, partilhados!”, exemplifica a terapeuta.