O pai de Pedro Fonseca, o jovem assassinado no passado dia 28 de dezembro no Jardim do Campo Grande, em Lisboa, durante um assalto, escreveu um texto de agradecimento pelo trabalho de investigação realizado pela Polícia Judiciária, instituição para a qual trabalhou durante anos.
Depois de esta segunda-feira, 6 de janeiro, terem sido detidos os suspeitos pelos homicídio do jovem, o progenitor de Pedro lembrou o seu carácter afável e alerta para que não haja mais situações idênticas.
“O Pedro era alto, boa presença, muito alegre, quase sempre com um sorriso que lhe brilhava nos dentes, tipo menino da mamã. Por onde passou deixou um rasto de amizade. Dizia-me com orgulho que tinha amigos qud diziam gostar de sair com ele porque não era conflituoso, ajudava a solucionar conflitos, evitava aproximar-se de locais problemáticos. Foi este Pedro que esses insurrectos que nunca se esforçaram nem o querem fazer e que perturbam quem quer trabalhar desde os bancos da escola nada levaram, mas roubaram aquilo que ele mais adorava, que era a alegria de viver. Bastava olhar para as fotos dele”, começa por dizer num longo texto.
E prossegue: “Desejo os maiores sucessos à investigação não por este Pedro, por que por mais buscar que façam, não vão conseguir apreender aquilo que lhe foi roubado, a vida, mas sim para os outros Pedro, Ana, José ou Maria, que não venham a ser vítimas.”