Digam o que disserem, Ângelo Rodrigues entrou, fez um programa especial com Cristina Ferreira e surpreendeu todos ao descer as escadas sozinho, sem ajuda de muletas, sem nenhum limite de movimentos. Isto é o importante. A seguir veio a conversa, franca e honesta, dentro do que era possível agora. Não acho que o mais importante fosse falar do “erro” que cometeu ou como o fez. Bastou-me vê-lo bem e no caminho da aceitação. O ator assumiu um erro e disse que aprendeu com ele, mas, mais importante do que isto, foi vê-lo enaltecer o apoio da família, a proximidade que conquistou com a mãe depois disto e a certeza que viveu um milagre. Acredito nisso: o ator foi dado como morto, como amputado… Foi um maravilhoso momento de televisão que vivi de perto e como espectador porque, mesmo sendo parte ativa, sempre que podia, virava-me para o monitor e deliciava-me com o renascimento de Ângelo. É disso que falamos: de um renascimento!