“Defendo o que fiz e fá-lo-ia novamente”, disse Anders Behring Breivik durante o seu julgamento. Sexta-feira, 24 de Agosto, condenado a 21 anos de prisão, classificou a sentença como ilegítima, sublinhando que já tinha rejeitado a competência daquele tribunal para o julgar. Os cinco juízes do Tribunal da Primeira Instância de Oslo consideraram, por unanimidade, que quando Breivik cometeu os crimes estava mentalmente são e declararam-no culpado da morte de 77 pessoas e dos ferimentos provocados em mais de 200 outras. O “Monstro de Oslo” ouviu a sentença com um sorriso e anunciou que não recorrerá da decisão do tribunal. A audiência durou sete horas e meia. Numa última provocação, Breivik apresentou desculpas aos militantes nacionalistas por não ter executado mais pessoas, altura em que foi interrompido pela juíza Wenche Elizabeth Arntzen.
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