Passaram-se quase 12 meses desde que vimos Fátima Lopes no pequeno ecrã, na qualidade de apresentadora. O contrato de exclusividade que tinha há dez anos com a TVI terminou no último dia de 2020 e só muito recentemente é que foi anunciado o tão desejado regresso da estrela à “caixinha mágica”, concretamente à SIC, a casa onde se estreou há 27 anos.
Fátima volta a fazer aquilo que de melhor sabe com um grande desafio, a condução da “Gala dos Sonhos”, promovida pela Associação Sara Carreira. “Para mim, é um regresso em grande pela simbologia que tem. Sempre disse que um dia voltaria, sabia que não tinha acabado a minha carreira em televisão, que regressaria se fosse alguma coisa que fizesse sentido para mim”, afirmou. Por isso, quando surgiu a possibilidade de ser a anfitriã dessa cerimónia de homenagem à filha de Tony Carreira, não hesitou. “Quando fui convidada pelo Daniel Oliveira, disse sim, porque isso tem sentido, tem um propósito maior”, contou.
Apesar de a proposta para apresentar a gala ter vindo da parte do diretor de Programas da SIC, Fátima Lopes ressalvou que tem, desde sempre, um excelente relacionamento com o clã Carreira. “Dou-me bem com eles todos, sempre dei. Eu sou é uma pessoa discreta, estou cá no meu canto”, disse, elogiando todo o trabalho que tem vindo a ser feito pela Associação Sara Carreira. “Como é que esta família consegue fazer tanta coisa maravilhosa neste contexto? Foram capazes de transformar a dor em amor e isto só as pessoas muito nobres é que conseguem fazer.” E fez questão de explicar que na “Gala dos Sonhos” os espectadores vão assistir apenas a uma parte do trabalho que tem vindo a ser desempenhado pelo clã. “É uma percentagem pequenina, porque são feitas muitas outras coisas que não vêm a público”, afirmou.
Para Fátima, também faz todo o sentido apresentar uma gala em que vão ser realizados sonhos, numa altura em que ela própria consegue regressar à televisão por nunca ter desistido de correr atrás dos seus objetivos. “Permitam-me deixar uma mensagem que acho que é muito positiva para as pessoas que pensam em mudar de vida: vale a pena ir atrás dos nossos sonhos. Eu também fui atrás dos meus sonhos que estavam em banho-maria há anos. Ainda bem que o fiz, tenho aprendido muito. E acho que dei uma lição importante aos meus dois filhos, de que nunca é tarde para se recomeçar, nem aos 51 anos”, confessou.