Quem os vê no ar diariamente em “Amor Amor” está longe de imaginar que Joana Santos e Paulo Rocha nunca tinham trabalhado juntos. A verdade é que, quatro meses após o primeiro encontro, tudo tem fluído da melhor forma e o ator não esconde o encantamento com a colega de trabalho. “Ela é uma atriz profundamente talentosa e completamente comprometida com o trabalho dela. Acho um ato de coragem imenso o trabalho que ela está a ter: ser mãe de uma criança tão pequena [Mia, de 10 meses] e conseguir protagonizar com o brilhantismo que ela está a fazer esta novela”, começa por dizer à TeleNovelas. Há mais de uma década que Paulo estava longe da ficção nacional. “Já tinha saudades de estar cá por tanto tempo. Só tenho pena de que o que me possibilitou vir e estar mais tempo em Portugal tenha sido esta pandemia totalmente inenarrável. Mas é muito bom estar de volta e estar mais próximo das pessoas que me são queridas”, acrescenta.
Foi precisamente o ter tempo, que até agora não existia na sua agenda, que o fez aceitar o convite da SIC: “A paragem na Globo e o facto de os projetos que tinha terem sido adiados permitiu que, diante do interesse da SIC, nomeadamente do Daniel Oliveira, tenhamos chegado a um acordo e que eu tenha conseguido vir até aqui”, lembra, mostrando-se agradado com a trama. Apesar de já ter feito várias personagens no Brasil, algumas até com sotaque, o ator não sentiu dificuldades neste retorno à ficção portuguesa. “É curioso como o cérebro humano funciona, não aconteceu confundir os sotaques”, explica.
Quanto ao seu Bruno, promete ainda muitas surpresas no decorrer da história de sucesso da SIC: “Ele é um homem que vive para a família e para a manter unida e vai acabar por pagar o preço de tudo isso”.