No último sábado, dia 16 de janeiro, Ruben Rua esteve a comandar a tarde da TVI com dois programas seguidos: o “VivaVida” seguido de “Em Família”. E depois de surgir no ecrã da estação de Queluz por tantas horas seguidas, o apresentador fez um raro desabafo nas redes sociais a falar de comentários ofensivos que tem recebido desde o seu regresso à TVI.
No texto Ruben lamenta que muitos desconsiderem a carreira que construiu e resumam tudo à relação de amizade que mantém com Cristina Ferreira. O apresentador falou ainda do vídeo partilhado por Cristina nas férias de 2020 que os dois passaram juntos num barco privado, no qual Ruben surge a dançar, e que deu que falar nas redes sociais. “Nos últimos meses muito se tem falado do meu regresso à TVI. Um regresso meritório para muitos, um crescimento horizontal para outros. Há quem ache que posso vir a ser um grande apresentador, há quem considere que tudo o que tenho até ao dia hoje é uma consequência de ser o “namorado” da Cristina. A dança do barco supera o meu ímpar trajecto na moda, o meu curso de Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, e até, o meu trajecto televisivo construído nos ultimos 5 anos, alguns deles quando a Cristina se encontrava numa outra estação televisiva.”
Leia na íntegra:
“Hoje senti a necessidade em escrever o que me vai na alma. Adiei várias vezes esta partilha e em outros tantos momentos pensei que nunca o iria fazer. Há muitas coisas e pensamentos que não manifesto nas redes sociais. Não que eles não existam, mas prefiro não lhes dar relevância. Hoje foi diferente. Não quero permanecer num silêncio com características de cobardia, à imagem dos que todos os dias me atacam de forma desinformada, gratuita e ignorante.
Vivemos num país democrático onde a liberdade de expressão impera. Ao contrário do que acontecia até 1974, hoje podemos gostar ou não de uma determinada coisa ou pessoa e assumi-lo publicamente. Mais do que isso, podemos manifestar a nossa opinião. E ao contrário do que acontecia no passado, onde a mesma era transmitida em conversas, hoje as redes sociais permitem através de posts ou comentários escrevermos tudo o que queremos. Estamos perante a mágica liberdade do self media. Tão livre que é tantas vezes má e hedionda.
Nos últimos meses muito se tem falado do meu regresso à TVI. Um regresso meritório para muitos, um crescimento horizontal para outros. Há quem ache que posso vir a ser um grande apresentador, há quem considere que tudo o que tenho até ao dia hoje é uma consequência de ser o “namorado” da Cristina. A dança do barco supera o meu ímpar trajecto na moda, o meu curso de Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, e até, o meu trajecto televisivo construído nos ultimos 5 anos, alguns deles quando a Cristina se encontrava numa outra estação televisiva.
A Cristina deu-me a oportunidade e eu serei sempre grato por isso. Cabe-me a mim agarra-la ou não. É assim em todas as profissões. Alguém nos dá uma oportunidade e nós depois revelamos capacidade ou não.
Leio muitos comentários que não são opinativos. São destilações de ódio, muitas vezes encomendadas, escondidas em perfis falsos. Leio muitas notícias que me magoam, que não são dignas de uma publicação jornalística… publicações estas que tratei sempre com respeito e profissionalismo durante todo o meu percurso.
Gosto de despertar emoções e opiniões. Pior do que gostarem ou não de mim, é ser indiferente.”