Toy tem uma nova música que promete ser uma das mais badaladas nesta época do ano. “Verão e Amor (Cerveja no Congelador)” tem tudo para se tornar um sucesso como “Toda a Noite” e refrescar os amantes… A estrela dos espetáculos de verão revela à revista “TvMais” que teve 87 concertos cancelados e só não tirou o resto do ano de férias porque precisa de ajudar os profissionais que consigo trabalham. Está como comentador no “Big Brother” e anda pelos vários canais de TV para apresentar o single, que gravou durante a quarentena.
Como está a ser a reação do público a “Verão e Amor (Cerveja no Congelador)”?
Bastante positiva. Sinto que a música caiu no goto das pessoas e isso deixa-me muito contente. Espero que tenha mais sucesso do que “Toda a Noite”, já que este tema é para toda a vida.
Em que se inspirou para escrever esta música?
Na alegria, no verão, no amor e em tudo o que tem a ver com a vida sexual. O que seria de nós todos sem o prazer…
Em casa põe muitas cervejas no congelador e enquanto arrefecem faz amor com a sua mulher, fazendo uso do refrão “Põe a cerveja no congelador e vem fazer amor”?
Não. É uma brincadeira, mas que pode ser um código entre um casal. Quando ele chega a casa e encontra cerveja no congelador, já sabe que tem de fazer amor com a companheira. No meu caso prefiro vinho, mas não me importo de beber uma cerveja no intervalo do sexo.
É o “rei” do verão e chega a ter dois concertos por noite. Este ano, não há festas pelo país, mesmo assim, vai fazer alguns espetáculos?
Estou a trabalhar para me reinventar. Sinto-me como se estivesse a esgravatar na terra para poder dar trabalho às pessoas que habitualmente estão comigo, caso contrário, estava o resto do ano de férias.
Quantos concertos teve cancelados?
87. Alguns deles foram adiados para 2021. Já outros estão cancelados porque eram específicos para assinalar o ano 2020. Portanto, nem sei como será a minha agenda de espetáculos do próximo ano.
Quantos milhares de euros vai perder este ano?
Não sei. Em cada concerto, tenho uma equipa de 20 pessoas comigo e já disse: “Meus amigos, vocês iam ganhar X, mas agora já não vão ganhar isso”. Estou a tentar arranjar um trio elétrico para fazer algumas atuações na rua, tenho vindo a falar com as câmaras municipais de várias localidades para conseguir alguns apoios, mas também com diversas empresas com o objetivo de angariar alguns patrocínios.
Tem poupanças suficientes para enfrentar estes tempos ?
Sim. No entanto, preocupo-me com quem me rodeia e trabalha comigo. Tento adaptar-me a esta nova realidade. Reconheço que quem está em início de carreira não deve ter trabalho. Nós não temos apoios do Estado porque a cultura em Portugal continua a ser um parente pobre.
Como passou a quarentena?
Estive sempre a trabalhar. Além de ter gravado este novo single, preparei outras músicas para um futuro CD. Escrevi canções, fiz produção e mantive-me ocupado. Além disso, dei mais atenção à família, em especial à minha mulher, a Daniela.
Ganhou ou perdeu peso?
Engordei! Não sei quantos quilos. Agora tenho de me esforçar para os perder.