Cristina Ferreira esteve este sábado, dia 5, a conversar com Daniel Oliveira em “Alta Definição”. Além de falar da vida profissional, a apresentadora fez ainda algumas revelações sobre a infância e a vida em família. Mãe orgulhosa de um menino, Tiago, de dez anos, Cristina cedeu ao programa da SIC duas fotografias inéditas em que surge com o filho.
Ainda sobre a maternidade, a apresentadora surpreendeu com algumas declarações. “Não amei logo o meu filho”, começou por dizer, referindo que esta é uma mensagem que quer passar e que poderá ajudar outras mães que se culpam por não sentirem uma ligação imediata com os seus rebentos. “Uma hora depois já tinha um amor imenso por ele. Duas horas depois já ninguém me o podia tirar. Três horas depois já era o amor da minha vida. Mas quando olhei para ele não tive esse sentimento.”
Atualmente, Cristina Ferreira tem uma relação de grande cumplicidade com Tiago. Ainda assim, é uma mãe que impõe limites. “Digo muitas vezes ‘não’ ao Tiago para ele saber o que as coisas custam. E o estar numa escola pública, não ter telefone … Quando lhe pergunto o que estiveram a fazer no intervalo e ele me diz que os colegas estavam todos a jogar ao telemóvel, pergunto: ‘será que os pais pensam naquilo que fazem quando entregam um telemóvel nas mãos de uma criança de seis, sete anos, quando aquilo que os faz realmente crescer é a forma como interagem uns com os outros e não como interagem com uma máquina?’. Esta é a minha forma de pensar. Não lhe vou retirar coisas que ele pode ter porque a nossa vida é um bocadinho mais facilitada, mas ele tem que perceber de alguma forma porque esta não a realidade de todos”.
Ainda sobre este tema, Cristina deixa o seu ponto de vista pela maternidade que surge como um conselho a todos os pais: “Eu existo para além do meu filho e o meu filho existe para além de mim. Essa é uma mensagem que eu gosto de passar porque há pessoas que se focam muito na vida dos filhos e que se esquecem da vida deles. E um filho só é feliz se os pais tiverem uma vida e forem felizes. É isso que gostava que as pessoas não se esquecessem nunca”.