Os anos passam e Cláudio Ramos não muda o seu gosto em surpreender os que o rodeiam. Desta feita, recorreu ao seu blogue “Eu, Cláudio” para partilhar uma fotografia de nudez e, a acompanhar, um texto onde revela o seu lado mais íntimo.
“Raramente nos despimos. Quase nunca ou para poucas pessoas. Ficar nu de roupa é uma coisa. Nu de tudo é outra. Poucas pessoas me viram nu. Poucas. Pouquíssimas”, escreve. A nudez de que fala está além do físico.
O apresentador explica que, apesar de ser conhecido do grande público, pelo trabalho que faz em torno dos famosos, raras são as pessoas que o conhecem na intimidade e admite até que prefere não se expor. “Eu não gosto de falar de famosos, só o faço porque é o meu trabalho e se dependesse de mim deixava já de o fazer. Eu gosto de fazer televisão onde me entrego todo e esse foi o caminho para a fazer bem feita. Eu não gosto de estar na linha da frente, incomoda-me ser o centro das atenções”, garante.
Apesar de se mostrar muitas vezes confiante no homem em que se tornou, Cláudio deixou “cair máscaras”: “Gosto de mim, mas não gosto um quinto do que as pessoas julgam. Quando tiro a roupa faço-o com a luz muito ténue com medo das imperfeições. Grito que lido bem com o corpo, mas grito uma mentira. As pessoas que me viram nu nunca perceberam isso. Somos tão mais do que um corpo despido frente a alguém. Somos uns infelizes quando achamos que o corpo nu que satisfaz o outro é suficiente, se esse alguém não nos vê para lá da pele”.
Admite ainda não ter tantos amigos famosos, algo que seria de prever, e revela o seu lado mais desconfiado. “As pessoas acham que tenho muitos amigos entre celebridades. É mentira. Não confio em quase nenhum e tenho noção que não me veem como um amigo, preferem ter-me como um aliado de confiança porque lhes é conveniente”, pode ler-se no mesmo texto, onde refere ainda que gostaria de ter mais vezes a casa cheia e que viajar sozinho não é exatamente a sua preferência.
Confessa ainda já ter sofrido ataques de pânico, situações que o baniram de gozar bons momentos. “Um dia, faltei a uma festa muito importante onde estava muita gente que conheço, para onde tinha sido convidado e onde queria muito ir, porque tive um ataque de pânico sozinho em casa por não ter coragem de ligar a alguém para ir comigo e não saber como lidar quando chegasse lá.”